Recentemente recebi uma notícia que me fez mudar, e muito, minha forma de pensar em vários aspectos da vida. Não me cabe colocar aqui o que é – porque esse perfil não é para isso – mas fiquei pensando em como este momento pessoal pelo qual estou passando também, guardado obviamente às devidas proporções, pode ser visto em diversas marcas no planeta.
Marcas são como pessoas. À medida que o tempo passa, elas mudam! Crescem! Amadurecem! Mudam de posicionamento, de foco e público. Vários fatores levam a esses ciclos evolutivos. Listá-los seria um post enorme. Porém, o principal deles são as pessoas por trás das marcas.
Algumas marcas, empresas centenárias, por exemplo, demoram décadas para mudarem. Seus integrantes são dinossauros que preferem esperar um pouco mais para compreender os momentos e se atualizarem. Outras, como startups, mudam o tempo todo. Compostas por gente mais jovem e dinâmica, aprendem rápido a mudar e se adaptar em ciclos curtos anuais, ou até mesmo semestrais. E tudo bem! Ambas visões têm vantagens e desvantagens. E entenda que não estou fazendo juízo de valor, mas sim mostrando um fato: cada uma tem seu ciclo.
Evoluir e mudar é um processo natural do ser humano e das marcas. Pode ser um longo ciclo ou baseado em uma novidade recém-chegada ao mercado. Fato é que a evolução é constante e inevitável! As marcas mudam e evoluem, buscando o melhor de si mesmas. Geralmente a principal forma de demonstrar essa evolução é com uma identidade visual completamente diferente ou melhorada/reformulada para um novo ciclo. Novas formas, novas cores, novas fontes, novas composições que conversem melhor com esse novo momento em que a marca se encontra.
É possível ver essas mudanças ao longo do tempo. Marcas consagradas e que estão há muito tempo no mercado se moldam de acordo com o zeitgeist (o espírito do tempo). Basta uma simples busca de internet com os termos “nome-da-empresa”+”evolução da marca” que você verá essas mudanças. Se a marca for famosa e conhecida para isso, será possível ver que as alterações do logotipo seguem a evolução da própria empresa.
Confesso que o que estou falando aqui não é novidade. Há muito se trata desse tipo de assunto no mundo do design de marcas. O próprio design evolui com o passar dos tempos. Os pensamentos, comportamentos, opiniões mudam de acordo com o período histórico. Voltamos algumas vezes revisitando tendências do passado, e até isso é uma evolução.
Diante desse cenário (que não é novidade), analise sua marca. Ela é mutável, como você. Veja se não está na hora de mudar. Se aquelas formas passam a mensagem correta da sua empresa no hoje, presente. Caso sua empresa seja você mesmo, pense se sua marca atual, caso possua, fala quem você é profissionalmente. Se chegar à conclusão de que um símbolo não é mais a sua cara, a sua porta de entrada, procure alterá-la.
Uma marca deve dizer quem está por trás dela logo no início. Senão, seu propósito foi perdido. Na primeira vista, tem que falar quem faz parte dela. Se a sua não tem isso, repense! Mude! Evolua!
Forte abraço!
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